O Museu MPC – Museu do Protestantismo do Ceará é um importante equipamento histórico que teve sua origem em 1914, por ocasião do centenário da Assembleia de Deus no Ceará, celebrado naquele mesmo ano.
Resultado das pesquisas do jornal Voz no Deserto, editado pelo jornalista e historiador Carlos Castro, o museu reúne um vasto acervo documental e audiovisual que preserva a memória do movimento protestante no estado.
Entre seus destaques, está uma videoteca com entrevistas de 130 pioneiros, muitos deles já falecidos, registrando testemunhos valiosos sobre a trajetória da fé e da obra pentecostal no Ceará.








O museu também guarda a memória do colportor da CPAD e pastor José Alves do Nascimento, reconhecido como o mais longevo dos obreiros da instituição, que viveu 115 anos, falecendo em 2015. Seu documento de colportor nº 02984 e sua entrevista estão disponíveis no acervo.
O acervo de Bíblias antigas pertencentes aos pioneiros soma 103 exemplares, sendo a mais antiga datada de 1846. Entre as raridades, destaca-se um Manual Bíblico de 1880, doado pelo saudoso pastor José Cavalcante Forte.
Na categoria de documentos raros, o museu conserva 19 cartas de O. S. Boyer, além de correspondências de Antonieto Grangeiro Sobrinho (datadas de 1937 e 1938), com assinaturas de Virgil Smith e Quininha Mendes Bastos. Há ainda uma carta escrita pelo pastor José Teixeira Rego, em 1948, período em que liderava a instituição maranhense.
O Museu MPC é, portanto, um verdadeiro guardião da memória protestante cearense, preservando histórias, documentos e objetos que testemunham mais de um século de fé e dedicação. O Museu do Protestantismo do Ceará (MPC) preserva um acervo composto por cerca de 400 objetos e aproximadamente duas mil fotografias. A imagem mais antiga data de 1939, publicada em um Mensageiro da Paz, ano em que foi inaugurado o primeiro templo das Assembleias de Deus na capital cearense.
Entre as raridades literárias, destaca-se um livro publicado por Adriano Nobre, fundador da Assembleia de Deus no Ceará, e outro editado em 1942 pelo pastor José Teixeira Rego, considerado o primeiro livro sobre a história da Igreja publicado no Brasil.
O acervo também inclui 15 candeeiros que pertenceram a congregações do interior do estado. O mais antigo, datado de 1898, foi adquirido pela família Bastos, na Fazenda Lagoinha, local onde nasceram as Assembleias de Deus no município de Itapajé. Este candeeiro tem valor histórico inestimável, pois foi utilizado pelo próprio Gunnar Vingren durante sua passagem pelo Ceará.
Livros do historiador Carlos Castro que relatam sobre a chegada do pentecostalismo no Ceará
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Historiador Carlos Castro
Curador do Museu MPC
Presbítero da IEADEME – Campo de Messejana, Fortaleza (CE)





