AD Belém e seus 90 anos de pentecostalismo
Foi um dia especial para o historiador Carlos Castro, o ano era 2001, data em que a Assembleia de Deus paraense completava seus 90 anos de fundação. Ao lado do palco e diante da cena mais preciosa que ia acontecer, a câmera fotográfica estava em ordem e logo o flash disparou. O resultado você pode contemplar nas fotos, clicadas pelo autor destas linhas, onde se vê na primeira o irmão Pedro, um crente amazonense, que ficou conhecido como “barqueiro de Daniel Berg” e na outra pastores: Samuel Câmara, José Wellington B. Costa e outros irmãos, inclusive Pedro, o personagem deste artigo.
Mas o que essa história tem de especial? Não é apenas um remo! Sim, um remo que agora teria outra representação e na mensagem bíblica escrito sobre o mesmo, encontramos “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” Filipenses 4:13 (parte a) e dali em diante, esse objeto vai se tornar uma relíquia histórica dos 90 anos da Assembleia de Deus no Brasil, e ficará aos cuidados do Museu da Assembleia de Deus em Belém do Pará.
Agora a história de Daniel Berg e do irmão Pedro, vão se unir a outras que marcaram o início do pentecostalismo brasileiro no início do século XX. Se os dois pioneiros já dormem no Senhor, junto com Sara Berg (filha do Daniel) que representava seu pai naquela evento também, O PEQUENO REMO QUE SINGROU EM OUTROS TEMPOS OS RIBEIRINHOS E IGARAPÉS DO AMAZONAS, agora, inerte e exposto em seu espaço reservado no MUSEU, simbolizará para os que lhe visitarem a coragem e a fé de dois homens que não temeram os perigos da selva para levar gozo e salvação aos ribeirinhos.
Historiador Carlos Castro – Diretor do Museu do Protestantismo do Ceará – Messejana – Fortaleza – Ceará – CONHEÇA NOSSA HISTÓRIA: