Um encontro de gerações repleto de memórias e emoção marcou o dia 29 de novembro último, quando diversos curuenses se reuniram para celebrar suas origens e fortalecer os laços de amizade e pertencimento. O mais antigo dos presentes já ultrapassava os 80 anos, enquanto o mais jovem, o historiador Carlos Castro, com seus 64 anos, representava a nova geração de guardiões da memória local. Ao lado de outros conterrâneos da mesma faixa etária, compartilhou lembranças e histórias que atravessam o tempo.
O anfitrião do evento foi Danilson Feijó, que acolheu a todos com hospitalidade e entusiasmo. A relação completa dos participantes, repleta de rostos conhecidos e histórias marcantes, ficou registrada no vídeo que registrou toda palestra do encontro — um verdadeiro retrato vivo do que foi esse dia especial.
A história do povo curuense remonta a 1905, quando, nas proximidades de um antigo barracão, viajantes e comboeiros faziam parada para descansar os animais de carga e realizar suas refeições. O local, ponto estratégico entre o sertão e a capital, tornou-se o embrião do que viria a ser a cidade.
Ainda hoje, parte dos moradores preservam as fachadas originais de suas casas — algumas centenárias — que guardam o charme e a memória de um tempo em que o Curu começava a se formar. Essas construções, testemunhas silenciosas da história, serão em breve retratadas em um livro dedicado aos seus proprietários e às iniciativas de preservação que mantêm viva a identidade curuense.
